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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

destino

Ontem meu dia foi mais cansativo que o costume, sim pq meus dias são repletos e completos , mas ontém foi além , e não tive forças , a noite ainda tive que assistir futebol com meu pai, sair com minha mãe , isso pq ela passou o dia comigo em Bauru, fomos ao shooping, e andamos e mto, otém ela tinha médico , fomos, depois ainda fomos a um orquidário , enfim cheguei cansada demais , e nem li o post da Cris no blog dela destino um blog otimo recomendo!
Ai hoje pensava em alguma coisa prara escrever. pois não gosto de postagens copiadas , essas que vem em e-mails , acho pouca criatividade!
Ai me veio o ''Destino"" e resolvi escrever sobre ele !!!  Usando um texto de Pd fabio de melo mto oportuno onde ele compara a primavera a arte do destino florido com nossos dias de outono , nossos dias de silencio , onde vivemos a sombra, a escuridão , para com certeza em algum terreno fertil, onde o solo é proprico possamos desabrochar com mais certeza , com mais garra e acerteza absoluta que o destino de quem ama de verdade sem interesse , e estar junto, é vencer, enfim é florir , e esse texto hoje tem to aver comigo, pois estou florindo, e tenho certeza que em solo fertil....
E pensando em destino , caminhos da vida não podia deixar de falar sobre como vejo as coisas , como elas se apresentam para mim.
Primavera é tempo de ressurreição. A vida cumpre o ofício de florescer ao seu tempo. O que hoje está revestido de cores precisou passar pelo silêncio das sombras. A vida não é por acaso.  O destino não é por acaso, nada na nossa vida é por acaso .Ela é fruto do processo que a encaminha sem pressa e sem atropelos a um destino que não finda, porque é ciclo que a faz continuar em insondáveis movimentos de vida e morte. O florido sobre a terra não é acontecimento sem precedências. Antes da flor, a morte da semente, o suspiro dissonante de quem se desprende do que é para ser revestido de outras grandezas. O que hoje vejo e reconheço belo é apenas uma parte do processo. O que eu não pude ver é o que sustenta a beleza.

A arte de morrer em silêncio é atributo que pertence às sementes. A dureza do chão não permite que os nossos olhos alcancem o acontecimento. Antes de ser flor, a primavera é chão escuro de sombras, vida se entregando ao dialético movimento de uma morte anunciada, cumprida em partes.

A primavera só pode ser o que é porque o outono lhe embalou em seus braços. Outono é o tempo em que as sementes deitam sobre a terra seus destinos de fecundidade. É o tempo em que à morte se entregam, esperançosas de ressurreição. Outono é a maternidade das floradas, dos cantos das cigarras e dos assovios dos ventos. Outono é a preparação das aquarelas, dos trabalhos silenciosos que não causam alardes, mas que mais tarde serão fundamentais para o sustento da beleza que há de vir.

São as estações do tempo. São as estações da vida.

Há em nossos dias uma infinidade de cenas que podemos reconhecer a partir da mística dos outonos e das primaveras. Também nós cumprimos em nossa carne humana os mesmos destinos. Destino de morrer em pequenas partes, mediante sacrifícios que nos faz abraçar o silêncio das sombras...

Destino de florescer costurados em cores, alçados por alegrias que nos caem do céu, quando menos esperadas, anunciando que depois de outonos, a vida sempre nos reserva primaveras...

Floresçamos.

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